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I Accidentally Married a God (And Now I Can't Divorce Him)

igorsouzaic
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Synopsis
I died. Not in some glorious battle or noble sacrifice — I was hit by a van. Yes, a van. Probably delivering tofu. When I opened my eyes, I was kneeling in a celestial void, dressed in a golden wedding gown, staring up at a man who looked like he had been sculpted from stars and shadows. “By divine pact and fallen starlight, you are now my wife,” he said. Excuse me, what? He claims I begged him for this. That I traded my life, my soul, and my future... in exchange for justice. I don’t remember any of it. I don’t remember him. But Lucien — the God of the Underworld — remembers everything. He says he loves me. He says I chose him. He says there's no way out. And the worst part? There are markings on my body I’ve never seen before, visions I can’t explain, and a gnawing feeling that… This isn’t the first time I’ve died.
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Chapter 1 - I Woke Up Married to a God. And It Wasn’t for Love

Quando abri meus olhos, a primeira coisa que vi foi um teto feito de estrelas em movimento — real demais para ser pintado, impossível demais para ser o céu.

A segunda coisa que vi... foi ele .

O homem parado à minha frente não era humano. Nem de perto. Seu cabelo se movia como fumaça. Seus olhos brilhavam com a fúria das tempestades. Sua presença parecia como se a própria gravidade estivesse prendendo a respiração.

"Por um pacto divino e pela luz das estrelas caídas, você agora é minha esposa", disse ele.

...Isso foi uma piada?

"O-o quê?" Eu resmunguei.

Ele se aproximou, os olhos cravados nos meus como uma âncora para a realidade. Ele era alto. Surreal. Intenso.

"Você pediu por isso, Lena", disse ele. "Em troca de poder. De vida. De justiça. Você me escolheu."

A palavra justiça ecoou dentro do meu crânio como um sussurro tentando quebrar vidro.

Justiça para quê?

Tentei me mexer. Minhas mãos estavam nuas, exceto por um estranho anel de prata no meu dedo — pulsando suavemente como um segundo batimento cardíaco.

Meu vestido... era ridículo. Dourado. Brilhante. Flutuando levemente acima do chão. Eu tinha 23 anos, era bibliotecária, tinha empréstimos estudantis e nenhum senso de moda — não tinha como comprar aquilo.

"Isso é um sonho, né? Uma coisa de coma?", perguntei, rindo nervosamente. "Você provavelmente é só um médico gato tentando me acordar."

O homem — Lucien, sussurrou algo na minha cabeça — não sorriu.

Ele apenas levantou a mão.

Foi quando vi a marca na palma da mão dele — brilhante, antiga, idêntica àquela que agora estava gravada na minha clavícula.

"Juramento feito sob o Éter não pode ser quebrado", sussurrei.

Espera, como eu sabia disso?

Lucien não sorriu. Mas seu olhar se suavizou. Só um pouco. Isso me assustou mais do que seu silêncio.

"Você morreu, Lena. Implorou para voltar. Em troca, me deu sua alma. Sua mão. Sua eternidade."

Minha boca ficou seca.

"E se eu quiser, você sabe... um divórcio?"

Ele deu um passo à frente. Perto demais. Seu calor e seu frio me atingiram ao mesmo tempo, como se estivesse entre o fogo e a neve.

"Você pode tentar", disse ele. "Mas cada tentativa... custará algo que você ainda não se lembrou."

Eu recuei.

Atrás de mim: nada. Literalmente nada. Flutuávamos num vazio costurado por luz e sombra.

Lucien ergueu um dedo. O mundo ao nosso redor mudou. De repente, estávamos dentro de um palácio — escuridão aveludada, janelas com vista para um céu violeta, montanhas suspensas no ar.

Não a Terra. Nem de perto.

Mas estranhamente... familiar .

Em algum lugar bem no fundo de mim, como uma lembrança que não ganhei, eu conhecia esse lugar.

"O que aconteceu comigo... antes?", perguntei, olhando para as minhas mãos. Elas tinham cicatrizes. Calos. Sinais de uma vida que eu não vivi.

Lucien hesitou.

"Você fez escolhas", disse ele. "E elas o trouxeram até aqui."

Silêncio.

Então ele acrescentou, calmamente:

"A questão não é o que aconteceu, Lena. A questão é... o que você fará agora que nem a morte te levará?"

Essa frase me deu um frio na espinha.

Então ele tocou minha testa com dois dedos.

E as visões vieram:

Espadas. Gritos. Fogo. Um altar encharcado de sangue. Um voto. Minha voz — áspera e feroz — clamando:

"Me traga de volta. Mesmo que eu tenha que te amar para fazer isso."

Eu fiquei sem fôlego.

Lucien se foi.

No espelho, um reflexo me encarava — eu , porém mais velho, mais forte e assombrado. Algo que não era exatamente eu.

Atrás de mim, queimando na parede em letras vermelhas brilhantes:

Casamento: Vinculado. Divórcio: Negado. Boa sorte, esposa.